Emilio Morenatti/AP/Image Plus
Hoje, quando você liga a TV, abre um jornal ou a tela do seu computador ou do seu celular, você não vê outra coisa a não ser notícias sobre a invasão da Ucrânia pelo seu vizinho e ex-aliado Rússia. E quem consegue olhar um pouco mais a fundo vai ver que a Ucrânia é só uma vítima da medição de forças entre a Rússia e os EUA. Um querendo mover seus tentáculos para dentro do quintal do seu oponente e o outro empurrando suas fronteiras para um pouco mais distante deles. E o resto do mundo preocupado com os efeitos econômicos que essa guerra possa trazer para cada um individualmente. E o barril de petróleo quanto vai custar, e as minhas exportações como ficam? E aquele gasoduto no qual eu investi por mais de trinta anos? É sempre uma guerra alheia.
Mas quem se importa com o povo Ucraniano, com milhares de famílias largando para trás suas casas, seus sonhos para fugir dos horrores da guerra e se refugiar num país estranho, muitas vezes sem mesmo ter tempo para enterrar seus entes queridos? Nós do Partido Verde nos importamos e muito. Temos um olhar diferente. Somos, por princípio, pacifistas e por isso condenamos essa e qualquer outro tipo de guerra. Para nós, a guerra é sempre monstruosa e nada justifica a destruição de vidas humanas ou não humanas. Queremos uma nova ordem mundial onde os valores éticos, morais e espirituais se sobreponham a todos outros valores materiais e onde todos nós possamos finalmente viver em paz. Utopia? Chamem isso do que quiserem, mas saibam que jamais desistiremos de lutar por um mundo com mais justiça e equidade. Se não for assim, não somos PV.
Sobre o autor:
Luiz Carlos Morales, conhecido como Morales, tem superior em Química pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP. Iniciou sua carreira na Área Ambiental ainda quando estava na faculdade em 1974, onde participava de um grupo de estudos para a destinação correta de resíduos químicos dos laboratórios.
Atuou por 30 anos como Gerente de Produção em empresas de Celulose e Papel, onde, na oportunidade coordenou projetos para que os investimentos ambientais da empresa fossem direcionados à área de produção para que lá reduzisse a geração dos resíduos, ao invés de tratá-los depois de gerados. Também desenvolveu técnicas operacionais de “produzir sem poluir”.
Morales acumulou experiência ainda, na área da educação onde lecionou durante muitos anos a matéria de Química em colégios técnicos como Dom Bosco e Anglo. Aposentou-se em 1998, mas trabalha até hoje no Setor Automotivo onde possui uma pequena empresa. Criou “As dicas do Morales”, na qual escrevia sobre Manutenção automotiva e por aproximadamente 10 anos foram publicadas nos principais jornais da cidade.Paralelamente desenvolve atividades como Pequeno Agricultor na região do Tupi onde possui uma pequena propriedade. Lá cultiva frutas e hortaliças no sistema sem agroquímicos, e mantém uma pequena reserva ambiental destinada à proteção de aves e pequenos animais.
Sempre envolvido em causas sociais, principalmente as pautas que envolvem o meio ambiente, foi membro do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – COMDEMA por oito anos e exerceu um mandato como Presidente por dois anos. Também é integrante do Greenpeace como ativista virtual desde 2004.
Morales tem uma vida pautada nos princípios cristãos e é comprometido com as causas sociais na Paróquia São José do Tupi, onde coopera como agente da Pastoral Familiar e da Pastoral da Saúde. Também atuou na Diretoria do Centro Comunitário do Bairro Monte Alegre, onde reside há 32 anos. No Conselho Municipal de Saúde participa como convidado há 2 anos.Ele tem como suas principais bandeiras a Defesa do Meio Ambiente e a Sustentabilidade, a Saúde e o Bem estar Social e a luta pela Moral, pela Ética e pela Transparência na política e na aplicação de recursos públicos por meio de integração entre pessoas de bem que se disponham a mudar o cenário político começando pela nossa cidade.
Propõe lutar para a implantação de políticas públicas que mudem para melhor, a vida dos cidadãos, principalmente reduzindo as desigualdades sociais e os preconceitos de toda natureza.
